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Polícial de MG acusado pela morte de dois individuos em favela,pela propria PM comete suicidio
Um dos quatro policiais militares presos em Minas Gerais por suspeita de envolvimento na morte de duas pessoas, no domingo (20), em uma favela de Belo Horizonte (MG), foi encontrado morto em uma
cela na manhã desta sexta-feira. De acordo com a PM, as circunstâncias apontam para suicídio, mas um inquérito foi aberto para apurar a morte do cabo Fábio de Oliveira, que completaria 23 anos na corporação em junho.
O policial estava sozinho na cela de um batalhão da PM mineira. De acordo com o tenente coronel Alberto Luiz Alves, assessor de comunicação da corporação, o corpo foi encontrado às 7h30, quando a guarda levou o café da manhã do preso. Ele teria usado o cordão interno da bermuda para fazer uma forca no registro do chuveiro da cela.
O fato de ele ter consigo esse cordão será investigado no inquérito, mas Alves nega que tenha havido falha. "Quando a pessoa quer tirar a vida dessa forma, pode rasgar a camiseta ou o lençol para isso. Ele não apresentou nenhum sinal de distúrbio que nos fizesse prever o fato", afirmou.
Na quinta-feira (24), o cabo tomou banho de sol na quadra poliesportiva do quartel e recebeu a visita da mulher e da filha.
A PM afirmou que aumentará a vigilância dos três policiais detidos, que estão em quartéis diferentes.
ENTENDA O CASO
O estudante Jéferson Coelho da Silva, 17, e seu tio, o técnico em enfermagem Renilson Veriano da Silva, 39, foram baleados na madrugada do último sábado (19) no Aglomerado da Serra, conjunto de favelas na região centro-sul de Belo Horizonte. O laudo do IML (Instituto Médico Legal) informou que cada um levou dois tiros de arma de grosso calibre na altura do peito, disparados a curta distância.
Eles foram mortos por policiais da Rotam, batalhão de elite da PM, que disseram ter sido atacados por bandidos que usavam fardas da corporação. A polícia chegou a apresentar armas e fardas que supostamente estavam com as vítimas.
Os dois, porém, não tinham passagem pela polícia e nunca se envolveram com tráfico de drogas, de acordo com moradores da região, que iniciaram uma série de protestos contra a ação policial.
O caso ganhou grande repercussão e passou a ser investigado pelas polícias Civil a Militar com acompanhamento do Ministério Público do Estado, que foi chamado pelo governador mineiro Antonio Anastasia (PSDB).
A Justiça Militar acabou decretando a prisão preventiva dos policiais da Rotam na tarde de quarta-feira (23). Eles ficaram em quartéis separados.
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