Promotoria pede a prisão do atropelador de ciclistas em Porto Alegre
O Ministério Público do Rio Grande do Sul pediu a prisão do homem que atropelou dezenas de ciclistas em Porto Alegre na sexta-feira. O bancário Ricardo Neis, 47, apresentou-se à Polícia Civil da capital
gaúcha ontem, acompanhado de dois advogados e, temendo represálias, recebeu escolta de quatro policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE). Segundo Luís Fernando Coimbra Albino, responsável pela defesa do acusado, Neis alega legítima defesa dele e de seu filho de 15 anos. Ele não ficará preso, mas poderá ir a júri popular caso a polícia comprove, no inquérito, que o bancário teve a intenção de matar ou assumiu o risco das consequências ao acelerar o carro sobre os ciclistas.Neis prestou depoimento na delegacia por quatro horas e afirmou que avançou sobre o grupo porque se sentiu ameaçado após os ciclistas terem, supostamente, cercado o veículo. Ele disse que não teve a intenção de ferir os atletas. O filho do acusado reforçou a versão de que o pai avançou com o veículo por se sentir em perigo. Segundo ele,momentos antes do atropelamento, houve uma discussão entre o motorista e os ciclistas, que teriam atacado o veículo.
Cerca de 100 ciclistas participavam do passeio. Vários ciclistas ficaram feridos e três deles foram encaminhados ao Hospital de Pronto Socorro (HPS), mas passam bem. O movimento Massa Crítica, organizador do passeio ciclístico, realizou assembleia na manhã de domingo para definir que atitudes seriam tomadas diante do fato e divulgou, por meio do blog da organização (www.massacriticapoa.wordpress. com), o endereço da Delegacia de Delitos de Trânsito, onde as vítimas e testemunhas devem se dirigir e prestar depoimento.
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