Um dos suspeitos da chacina em Sobral foge da cadeia.
Keké responde na Justiça por assalto e havia saído da cadeia há 15 dias. Na Decap, os detentos escaparam pelo telhado da unidade, no Centro, após serrarem as grades, de acordo com informações do Comando de Policiamento da Capital (CPC). Conforme a Polícia Civil, apenas um preso, que não teve identidade divulgada, foi recapturado até a noite de ontem.
A fuga aconteceu por volta de 2 horas da manhã, quando apenas um guarda estava no local. Depois de perceber a fuga, o Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque), o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) e o Comando Tático Motorizado (Cotam) foram acionados para as buscas. Essa foi a segunda fuga registrada na Decap este ano. Em fevereiro, 15 presos fugiram também depois de serrar as grades. Segundo o titular da Decap, Gustavo Augusto Pernambuco, a unidade apresenta problemas na estrutura, mas não estaria superlotada porque comportava 150 presos na noite da fuga, número que estaria na média da delegacia.
Chacina em SobralA Polícia reafirmou em coletiva ontem, em Sobral, que a chacina foi motivada por vingança, conforme O POVO publicou no último sábado. Das seis pessoas assassinadas, cinco moravam na mesma casa. Segundo o coronel Júlio Aquino, do Comando de Policiamento do Interior (CPI) da Região Norte, o objetivo era executar os responsáveis pela morte de um homem chamado José Aparecido, o Cidinho, assassinado no dia 22 de janeiro com três tiros na cabeça, na localidade de Aprazível.
Cidinho teria se envolvido em uma discussão com uma das vítimas da chacina, Maria de Jesus da Silva, 53, o que, conforme o coronel Júlio, teria ocasionado a morte dele. O homem era primo de Keké e irmão de outros dois suspeitos de envolvimento na chacina, identificados como José Roger e Damião, o Paizim, que estão sendo procurados pela Polícia. Além deles, a Polícia afirma que Antônio Gomes de Sousa, 34, o Antônio Mourão, também teve participação nos crimes. Ele foi preso no sábado, em Camocim.
Há menos de um mês, Keké e Mourão estavam detidos por roubo na cadeia pública de Jijoca e teriam dito que, quando saíssem da prisão, iriam “praticar homicídios”, relato que foi observado por outros presos e por um agente penitenciário. “Os quatro envolvidos alugaram uma casa em Frecheirinha para observar a família de Maria de Jesus”, disse o coronel.
As vítimas foram: Maria de Jesus da Silva, 53; a filha Patrícia Farias da Silva, 30; a neta Emily Farias, 15; um sobrinho que era o namorado de Emily, Geovane Nascimento, 19; e Aureliano da Silva Ribeiro, 21. Benedito Gomes da Silva, 39, residia na casa ao lado, mas encontrava-se na casa dos vizinhos e também foi assassinado.
Saiba mais
O crime
O grupo chegou à residência em um carro e uma motocicleta, onde estavam três mulheres e três homens, segundo o tenente-coronel Ricardo Moura.
No local, o grupo teria perguntando o nome das pessoas que mataram Cidinho, sem respostas. Com isso, quatro pessoas foram mortas.
Ainda vivas, Maria de Jesus e Patrícia foram levadas no carro para um matagal às margens de uma estrada que liga a cidade de Coreaú a Alcântaras. Ao sair do carro, Patrícia teria tentado fugir e foi atingida por disparos. A mãe, Maria de Jesus, conforme o depoimento dos suspeitos detidos, mesmo após os crimes também não passou informações sobre a morte de Cidinho e foi assassinada.
No local, o grupo teria perguntando o nome das pessoas que mataram Cidinho, sem respostas. Com isso, quatro pessoas foram mortas.
Ainda vivas, Maria de Jesus e Patrícia foram levadas no carro para um matagal às margens de uma estrada que liga a cidade de Coreaú a Alcântaras. Ao sair do carro, Patrícia teria tentado fugir e foi atingida por disparos. A mãe, Maria de Jesus, conforme o depoimento dos suspeitos detidos, mesmo após os crimes também não passou informações sobre a morte de Cidinho e foi assassinada.
"Um dos suspeitos da chacina em Sobral foge da cadeia."
Postar um comentário
O espaço deve ser usado de forma consciente e respeitosa. Críticas, sugestões e opiniões são moderadas pela administração do site. Comentários ofensivos, com expressões de baixo calão, ou manifestações de evidencia político e/ou eleitoral, não serão acolhidos
Assinar:
Postar comentários (Atom)