Veja as atrbuições de cada bandido já presos,na morte de radialista em Camocim
A localização da motocicleta usada pelos assassinos levou a Polícia a identificar o suspeito
Daniel cedeu a moto aos matadores "Batista Dentista" contratou os pistoleiros
Francisco Portela e Gisele Nascimento hospedaram os criminosos em sua casa
Francisco Portela e Gisele já estão presos. Tiago Lemos, um dos pistoleiros, continua foragido
Gleydson Carvalho foi executado dentro do estúdio na Rádio Liberdade FM, em Camocim
A Polícia Civil prendeu mais um suspeito de envolvimento na morte do radialista Gleydson Carvalho, assassinado, a tiros, na tarde do último dia 6, na cidade de Camocim, no Litoral Oeste do estado. Mandante e pistoleiros, no entanto, permanecem foragidos.
Segundo a Polícia, a prisão de Daniel Lennon Almada da Silva, 31 anos, foi solicitada à Justiça com base na investigação que apontou um fato importante. A motocicleta que os pistoleiros usaram na fuga após o crime pertence a Daniel. O veículo foi encontrado abandonado depois do homicídio.
Além de Daniel Lennon, também estão presos Gisele de Sousa Nascimento, 24; e seu companheiro Francisco Antônio Carneiro Portela, 22. Os dois alugaram uma casa na localidade de Serrota, na zona rural do Município de Senador Sá (a cerca de 85Km de Camocim) para esconder os pistoleiros após o assassinato.
Além dos três já detidos, a Polícia Civil diz ter identificado mais três suspeitos. Um deles é conhecido por “Batista Daniel”, que teria atuado como agenciador, aliciador ou intermediário na contratação dos assassinos. Ele está foragido.
Já os autores materiais do crime, isto é, os assassinos foram identificados como sendo Tiago Lemos da Silva, cearense; e o paraense Israel Marques de Carvalho, conhecido por “Baixinho”. A dupla conseguiu escapar de um cerco da Polícia Civil no dia seguinte ao crime. Os dois estavam abrigados na casa que havia sido alugada por Gisele e o marido, em Senador Sá.
Quem mandou matar?
Com a identificação dos pistoleiros, do agenciador, dos “coiteiros” (esconderam os assassinos) e do homem que forneceu a moto aos criminosos, a Polícia agora busca provas para indiciar e pedir à Justiça a decretação da prisão preventiva ou temporária do mandante. As investigações caminham para a confirmação de que se tratou de um crime com motivação política, visto que o radialista fazia denúncias e críticas severas a um político da região.
Pelo menos, dois suspeitos já indiciados no inquérito policial têm algo em comum. Os dois são parentes do prefeito da cidade de Martinópole, James Bell, contra quem o radialista fazia pesadas críticas e denunciava desmandos administrativos.
“Batista Dentista”, apontado como o agenciador dos pistoleiros, é tio do prefeito. Já Daniel Lennon Almada é sobrinho do gestor. Oficialmente, a Polícia não diz se o prefeito está na mira das investigações.
O crime
Era por volta das 14 horas do último dia 6, quando o estúdio da Rádio Liberdade FM, de Camocim, foi invadido por dois homens armados. Naquele momento, o radialista Gleydson carvalho apresentava sem programa diário. Rapidamente, os bandidos dispararam vários tiros contra ele. Atingido por três tiros, o locutor teve morte praticamente imediata. Os assassinos fugiram numa motocicleta, conforme imagens captadas por câmeras instaladas nas proximidades da emissora.
No dia seguinte ao crime, a Polícia Civil recebeu uma denúncia anônima sobre o local onde os pistoleiros estariam escondidos. O cerco aconteceu na casa em Serrota, no Município de Senador Sá. Os assassinos conseguiram fugir pelos fundos da residência. Os moradores do imóvel, Gisele e seu marido Francisco Portela foram presos.
Dentro da casa, a Polícia encontrou dois revólveres de calibre 38 (seriam as armas do crime), dinheiro (cerca de R$ 1.800,00), munição e uma fotografia do radialista. O casal foi preso em flagrante. Também dentro da casa a Polícia achou duas passagens de ônibus já reservadas, com destino ao Maranhã. Seria para a fuga dos matares. Eles pretendiam ir se esconder no estado do Pará.
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