Cardozo afirma que prioridade é a segurança pública
Convidado pela presidente eleita Dilma Rousseff para assumir o Ministério da Justiça, o deputado federal José Eduardo Cardozo (PT-SP) afirmou ao G1
que terá como primeira missão à frente da pasta articular em janeiro
uma reunião com prefeitos e governadores em busca da implementação de um
pacto nacional de segurança pública.
Em entrevista na noite desta sexta-feira (3), Cardozo disse que o
principal pedido de Dilma para o ministério é um trabalho mais intenso
na área de segurança pública.
“A presidente Dilma falou que a questão da segurança pública é
fundamental no governo. Eu agradeci a confiança e disse que vou dar todo
meu empenho para isso. Temos de unir governadores e prefeitos em um
enfrentamento contra o crime organizado. É uma tarefa de articulação
política. É hora de unir forças, não de fazer disputas políticas”, disse
o futuro ministro.
Temos de unir governadores e prefeitos em um enfrentamento contra o crime organizado"
Deputado federal José Eduardo Cardozo (PT-SP), futuro ministro da Justiça
Apesar de cotado para a vaga desdeo início do trabalho no governo de
transição, do qual é um dos integrantes, Cardozo contou que só recebeu o
convite oficial da presidente eleita na noite da última quarta-feira
(1), durante uma reunião na Granja do Torto.
Do encontro, também participaram o presidente nacional do PT, José
Eduardo Dutra, e o deputado Antonio Palocci, que nesta sexta foi
confirmado como futuro chefe da Casa Civil. “Qualquer solicitação que a
presidente me fizesse eu estaria pronto para assumir, independentemente
de ser ministério”, disse Cardozo.
Segundo o novo ministro, além da atenção para a segurança pública, a
presidente eleita também pediu para que sejam intensificados os
trabalhos de vigilância nas fronteiras, nos serviços de inteligência e
na Polícia Federal. Embora tenha recebido autonomia da presidente para
escolher os nomes que vão compor o ministério, Cardozo afirma que vai
submeter cada um ao crivo de Dilma.
“Ela me assegurou que eu tenho autonomia para isso [escolhas], mas esse
é um trabalho conjunto. Vou submeter cada um dos escolhidos a ela. O
Ministério da Justiça é prioritário no governo, e vamos estruturar uma
equipe capaz de implementar cada uma das metas da presidente”, afirmou.
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Segundo Cardoso, parte da sua missão será baseada no trabalho feito por
três antecessores da pasta, todos no governo do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva: Márcio Thomaz Bastos, Tarso Genro e o atual ministro,
Luiz Paulo Barreto. “Os três são, além de meus amigos, minhas
referências para trabalho”, afirmou Cardozo.
Diante o trabalho intenso que o aguarda, Cardozo fez uma brincadeira,
dizendo que o título que ganhou da presidente eleita durante o governo
de transição, apontado como um dos “três porquinhos” da coordenação da
campanha (os outros dois são Antonio Palocci e José Eduardo Dutra), logo
vai ser trocado para “os três magrinhos”.
“Logo, logo, os três porquinhos vão virar os três magrinhos, de tanto
trabalho que vamos ter pela frente”, disse o futuro ministro.
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