Defesa de subtenente pede à Justiça do Ceará o relaxamento da prisão
O advogado do subtenente do Exército Francilewdo Bezerra, Walmir Medeiros, entrou nesta segunda-feira (1º) com um pedido de relaxamento de prisão do militar na 3ª Vara do Júri do Fórum Clóvis Beviláqua, em Fortaleza. Francilewdo Bezerra está preso desde o dia 11 de novembro. Segundo depoimento da mulher do militar à polícia, o marido obrigou que ela e o filho ingerissem tranquilizantes com objetivo de matá-los e em seguida tentou suicídio com remédios. O filho de nove anos morreu. O militar segue detido no Hospital do Exército.
Diferentemente do que a mulher contou à polícia, o laudo da perícia mostrou que tanto a criança quanto o subtenente foram envenenados com um veneno usado para matar ratos, popularmente conhecido como "chumbinho".
Depois de cinco dias em coma, o militar se recupera bem e deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nesta segunda-feira, de acordo com o advogado. "Ele teve sorte porque o socorro chegou rápido e foi aplicada uma dose alta de carvão ativado, que absorve o chumbinho. Segundo a equipe médica, se o quadro se mantiver estável, ele pode receber alta até o fim da semana", diz.
Na sexta-feira (28), o subtenente Francilewdo prestou depoimento formal durante quatro horas ao delegado Wilder Brito. O militar negou que tenha matado o filho e tentado assassinar a mulher. "Uma coisa é negar por negar. Ele negou, disse que não matou e apresentou argumentos que dão condições de investigação", afirmou o delegado. "Se necessário, faremos uma acareação entre o subtenente e a mulher para que as dúvidas que ainda possam permanecer sejam esclarecidas", explica o delegado.
Segundo o delegado, ao ser perguntado se havia alguém que se beneficiaria com a sua morte, o subtenente apontou a mulher como beneficiária direta. "Ele disse que além dos soldos, ela receberia um seguro do Exército que hoje está em torno de R$ 153 mil e ainda um outro seguro em nome do filho", diz. O delegado disse, ainda, que o casal passava por problemas no casamento "mas nada que justificasse tentativa de asssassinato", diz.
Reação
De acordo com o advogado Walmir Medeiros, a notícia da morte do filho foi dada pela equipe médica. "Quando ele saiu do coma, ficava perguntando quando a mulher iria visitá-lo. Os médicos resolveram contar o que havia acontecido e ficaram estarrecidos com a reação dele: a pressão arterial disparou, teve febre e um vaso rompeu, causando uma hemorragia interna. Segundo eles, ninguém pode fraudar esse tipo de reação. Isso está no prontuário que será encaminhado ao delegado que investiga o caso", diz.
Mensagem em rede social
No perfil do militar no Facebook, foi deixada no dia do crime uma mensagem, apagada posteriormente, que dizia: "Té vendo essa mulher linda me pediu o divórcio. (...) Temos 2 filhos especiais vou levar um comigo obriguei ela a beber vinho com seus tranquilizantes p dormir e n vê o q vou fazer (sic)", disse. Em seguida, o subtenente pede perdão por matar o próprio filho. "Me perdoem família mas a carga ta grande demas e n aguento mais sfrer calado vendo essa mulher se anular a 10 ans (sic)".
Diferentemente do que a mulher contou à polícia, o laudo da perícia mostrou que tanto a criança quanto o subtenente foram envenenados com um veneno usado para matar ratos, popularmente conhecido como "chumbinho".
Depois de cinco dias em coma, o militar se recupera bem e deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nesta segunda-feira, de acordo com o advogado. "Ele teve sorte porque o socorro chegou rápido e foi aplicada uma dose alta de carvão ativado, que absorve o chumbinho. Segundo a equipe médica, se o quadro se mantiver estável, ele pode receber alta até o fim da semana", diz.
Na sexta-feira (28), o subtenente Francilewdo prestou depoimento formal durante quatro horas ao delegado Wilder Brito. O militar negou que tenha matado o filho e tentado assassinar a mulher. "Uma coisa é negar por negar. Ele negou, disse que não matou e apresentou argumentos que dão condições de investigação", afirmou o delegado. "Se necessário, faremos uma acareação entre o subtenente e a mulher para que as dúvidas que ainda possam permanecer sejam esclarecidas", explica o delegado.
Segundo o delegado, ao ser perguntado se havia alguém que se beneficiaria com a sua morte, o subtenente apontou a mulher como beneficiária direta. "Ele disse que além dos soldos, ela receberia um seguro do Exército que hoje está em torno de R$ 153 mil e ainda um outro seguro em nome do filho", diz. O delegado disse, ainda, que o casal passava por problemas no casamento "mas nada que justificasse tentativa de asssassinato", diz.
Reação
De acordo com o advogado Walmir Medeiros, a notícia da morte do filho foi dada pela equipe médica. "Quando ele saiu do coma, ficava perguntando quando a mulher iria visitá-lo. Os médicos resolveram contar o que havia acontecido e ficaram estarrecidos com a reação dele: a pressão arterial disparou, teve febre e um vaso rompeu, causando uma hemorragia interna. Segundo eles, ninguém pode fraudar esse tipo de reação. Isso está no prontuário que será encaminhado ao delegado que investiga o caso", diz.
Mensagem em rede social
No perfil do militar no Facebook, foi deixada no dia do crime uma mensagem, apagada posteriormente, que dizia: "Té vendo essa mulher linda me pediu o divórcio. (...) Temos 2 filhos especiais vou levar um comigo obriguei ela a beber vinho com seus tranquilizantes p dormir e n vê o q vou fazer (sic)", disse. Em seguida, o subtenente pede perdão por matar o próprio filho. "Me perdoem família mas a carga ta grande demas e n aguento mais sfrer calado vendo essa mulher se anular a 10 ans (sic)".
"Defesa de subtenente pede à Justiça do Ceará o relaxamento da prisão"
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