Mecânico é indiciado pela morte de sobrinha em Santa Catarina
O mecânico confessou ter jogado o corpo numa ribanceira, em local de difícil acesso. Depois, durante uma semana ele fingiu ajudar familiares e policiais na busca da sobrinha desaparecida. Depois de descoberto, Silva levou as autoridades ao corpo.
No caminho, confessou aos policiais ter assediado a sobrinha, mas afirmou que a morte fora acidental. Na versão dele, Jéssica teria tentado fugir do carro em movimento, quando teria caído, batido com a cabeça no meio-fio e sido atropelada pelas rodas traseiras. Ele disse que escondeu o corpo por temer a reação dos familiares.
Segundo o delegado Rosado, não foi isto que aconteceu. "Para começar, não houve atropelamento, conforme laudo do Instituto Geral de Perícias (IGP)". Segundo o instituto, o exame não conseguiu determinar a causa da morte devido à decomposição do cadáver, mas não havia nele lesões compatíveis com a versão de Silva.
A outra dúvida da polícia era se o estupro fora consumado. Os peritos forenses concluíram que não. O delegado disse que "está claro que ele a atacou e matou. Temos evidências suficientes para condená-lo por assassinato", com pena prevista de até 33 anos.
Na conclusão do inquérito, Rosado pediu à Justiça a manutenção da prisão preventiva de Silva até o julgamento. O caso Na última vez em que foi vista, a menina estava caminhando de casa para um ponto de ônibus, às 12h30 do dia 14, de onde iria para o Colégio Estadual Marieta Konder Brandão. Ela nunca chegou lá.
Uma semana depois seu corpo já decomposto, envolto em sacos de lixo, foi encontrado a 7 km de casa, numa ribanceira às margens de uma estrada vicinal. Durante a semana em que esteve desaparecida, familiares e amigos tentaram localizá-la.
O tio participou das buscas, mas a própria família desconfiou do comportamento dele, levando a polícia a focar nele como principal suspeito. De acordo com o inquérito, Silva foi confrontado com testemunhas que o viram com a menina e, mais tarde, com imagens de câmeras de vigilância da vizinhança.
Só então ele levou a polícia ao local onde o corpo estava escondido. A vítima estava vestida. O delegado Rosado suspeitava de estupro "por causa da frieza do suspeito. Ele foi capaz de envolver o corpo em sacos plásticos e escondê-lo, bem poderia ter cometido abuso e depois a vestido". Leia mais em: http://zip.net/bpqtQh
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