Pedreiro mata mulher e enterra no quintal de casa
Os peritos encontraram o corpo da empregada doméstica Maria José Barbosa, de 29 anos, nos fundos de sua casa, num buraco fundo, enrolado numa lona amarela. A polícia também identificou diversas marcas de sangue por toda a residência. Havia vestígios nas paredes da sala e num tijolo, deixado no mesmo cômodo.
O processo foi acompanhado e orientado por um dos filhos do casal — um rapaz de 15 anos — e pelo enteado da vítima, Ari Cicero Aprígio da Rocha, de 19.
— Meu pai era muito agressivo. Ele vivia ameaçando minha mãe. O pior aconteceu e a gente não pode fazer nada — desabafa o filho mais novo de Maria José, chorando compulsivamente.
Ela foi vista pela última vez às 12h de domingo, dentro de casa. Segundo os filhos, o casal teve uma ríspida discussão na véspera. No domingo pela manhã, dois filhos do casal e o enteado da vítima saíram para ir ao mercado. Ao voltarem, cerca de 20 minutos depois, encontraram apenas o homem, muito nervoso.
Quintal onde casal morava teria tido um buraco cavado após a suposta morte Foto: Ricardo Rigel
Ele, então, pediu que os três saíssem de casa, pois ele estava atormentado. Na manhã de ontem, os filhos procuraram a polícia.
Pessoas próximas a Maria José contam que ela sempre mostrava vontade em sair de casa. Porém, a cada vez que falava do fim do casamento de quase 20 anos, ela era ameaçada pelo homem. Uma das crianças já ouviu o pai dizer que “qualquer dia faria uma loucura” e que “mataria a mulher a pancadas”.
— Não consigo acreditar como meu pai tomou uma atitude tão macabra. Nós sabíamos que a relação dele com a minha madrasta não estava muito boa, às vezes ele tinha ciúme até de mim com ela. Mas chegar a esse ponto é demais — diz Ari.
Histórico de ameaças
Segundo o delegado Fábio Barucke, o assassino foi encontrado quase no fim da tarde desta segunda-feira, escondido na casa de um amigo, próximo à sede da Divisão de Homicídios, no Centro de Niterói.
— Ele disse que tinha matado a mulher na tarde de domingo e enterrado o corpo num buraco que ele mesmo cavou, no sábado — conta o delegado da DH: — Ele admitiu à polícia que tinha muito ciúme da mulher.
Cícero Antônio prestará um novo depoimento nesta terça-feira e, em seguida, será levado para o presídio de Bangu 10, em Gericinó.
Ela foi vista pela última vez às 12h de domingo, dentro de casa. Segundo os filhos, o casal teve uma ríspida discussão na véspera. No domingo pela manhã, dois filhos do casal e o enteado da vítima saíram para ir ao mercado. Ao voltarem, cerca de 20 minutos depois, encontraram apenas o homem, muito nervoso.
Quintal onde casal morava teria tido um buraco cavado após a suposta morte Foto: Ricardo Rigel
Ele, então, pediu que os três saíssem de casa, pois ele estava atormentado. Na manhã de ontem, os filhos procuraram a polícia.
Pessoas próximas a Maria José contam que ela sempre mostrava vontade em sair de casa. Porém, a cada vez que falava do fim do casamento de quase 20 anos, ela era ameaçada pelo homem. Uma das crianças já ouviu o pai dizer que “qualquer dia faria uma loucura” e que “mataria a mulher a pancadas”.
— Não consigo acreditar como meu pai tomou uma atitude tão macabra. Nós sabíamos que a relação dele com a minha madrasta não estava muito boa, às vezes ele tinha ciúme até de mim com ela. Mas chegar a esse ponto é demais — diz Ari.
Histórico de ameaças
Segundo o delegado Fábio Barucke, o assassino foi encontrado quase no fim da tarde desta segunda-feira, escondido na casa de um amigo, próximo à sede da Divisão de Homicídios, no Centro de Niterói.
— Ele disse que tinha matado a mulher na tarde de domingo e enterrado o corpo num buraco que ele mesmo cavou, no sábado — conta o delegado da DH: — Ele admitiu à polícia que tinha muito ciúme da mulher.
Cícero Antônio prestará um novo depoimento nesta terça-feira e, em seguida, será levado para o presídio de Bangu 10, em Gericinó.
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