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Professor de dança é acusado de agredir cachorro com madeira: O animal desmaiou conta delegado
Costelinha foi encontrada muito ferida Foto: Victor Hugo Fernandes/Arquivo pessoal
Um professor de dança de Macapá é suspeito de agredir, a pauladas, um cachorro de rua, após ver que o animal estava cruzando com sua cadela, uma mestiça de labrador com dog alemão. O caso aconteceu na última segunda-feira, no Bairro do Buritizal. O vira-lata está em estado grave. O homem nega as acusações.
— O Costelinha estava cruzando com ela no meio da rua. O dono da cadela viu e bateu nele até se desgrudarem. Vizinhos chamaram nosso voluntário para socorrer o animal, mas quando ele chegou, encontrou o cachorro com hemorragia — explicou Laudenice Monteiro, presidente da ONG Anjos Protetores.
Cachorro Costelinha está em estado grave Foto: Victor Hugo Fernandes/Arquivo pessoal
Laudenice não estava no local e ouviu a versão de moradores. O voluntário citado, o estudante de Direito Victor Hugo Fernandes, de 23 anos, também não encontrou com o acusado, Júnior Souza, de 38. O professor deu sua versão para o que ocorreu.
— Eu afastei os cachorros com a sandália. Quando peguei a ripa (pedaço de madeira), os dois já tinham se soltado. Esse cachorro já estava sendo agredido por outros cachorros maiores, porque havia duas cadelas no cio e eles vivem brigando por causa delas — disse Júnior: — Mais de duas pessoas pegaram pedaços de pau para os dois se separarem e só eu fui acusado. Estou muito abalado com esse caso. Faço muitas coisas boas. Sempre participei de eventos beneficentes. Não estou foragido e não sou o que muitos pensam. Cometi um erro, que foi o de bater no cachorro com a sandália — defende-se o dançarino, alegando que o pedaço de madeira era apenas para assustar.
Cachorro Costelinha pode perder o olho Foto: Victor Hugo Fernandes/Arquivo pessoal
Para Júnior, uma antiga briga entre uma vizinha com seu ex-cunhado motivou a acusação. Já Victor não acredita no que diz o professor.
— Ele (Júnior) nega, mas inclusive anda debochando dos vizinhos. Todos o viram com pedaço de pau na mão. Três pessoas fizeram Boletim de Ocorrência, mas elas agora estão com medo de represálias — contou o voluntário da ONG.
O protetor de animais, que está cuidando de Costelinha, disse que o cachorro está com vários hematomas, cortes, lesões e corre o risco de perder o olho direito:
— A situação é gravíssima. Ele está muito debilitado, sentindo muita dor. Está à base de Tramadol, que é um remédio fortíssimo.
Pedaço de madeira supostamente utilizado para agredir Costelinha Foto: Victor Hugo Fernandes/Arquivo pessoal
O delegado Savio Pinto, da Delegacia Especializada em Meio Ambiente (Dema), informou que ouvirá Júnior na próxima segunda:
— Já ouvi uma testemunha ocular e o protetor da ONG. Essa testemunha mora em frente ao local onde ocorreu a agressão e relatou cada detalhe, mostrando, inclusive, foto do acusado. Segundo ela, ele bateu tanto que o animal desmaiou. O cachorro está muito machucado. Determinei laudo pericial e vou esperar resultado. A gente tem que ter cautela.
Segundo o delegado, se comprovada a agressão, Júnior pode pegar de seis meses a um ano de prisão, com multa, baseado no artigo 32 da Lei 9605.
O protetor Victor Hugo está cuidando de Costelinha Foto: Victor Hugo Fernandes/Arquivo pessoal
Um professor de dança de Macapá é suspeito de agredir, a pauladas, um cachorro de rua, após ver que o animal estava cruzando com sua cadela, uma mestiça de labrador com dog alemão. O caso aconteceu na última segunda-feira, no Bairro do Buritizal. O vira-lata está em estado grave. O homem nega as acusações.
— O Costelinha estava cruzando com ela no meio da rua. O dono da cadela viu e bateu nele até se desgrudarem. Vizinhos chamaram nosso voluntário para socorrer o animal, mas quando ele chegou, encontrou o cachorro com hemorragia — explicou Laudenice Monteiro, presidente da ONG Anjos Protetores.
Cachorro Costelinha está em estado grave Foto: Victor Hugo Fernandes/Arquivo pessoal
Laudenice não estava no local e ouviu a versão de moradores. O voluntário citado, o estudante de Direito Victor Hugo Fernandes, de 23 anos, também não encontrou com o acusado, Júnior Souza, de 38. O professor deu sua versão para o que ocorreu.
— Eu afastei os cachorros com a sandália. Quando peguei a ripa (pedaço de madeira), os dois já tinham se soltado. Esse cachorro já estava sendo agredido por outros cachorros maiores, porque havia duas cadelas no cio e eles vivem brigando por causa delas — disse Júnior: — Mais de duas pessoas pegaram pedaços de pau para os dois se separarem e só eu fui acusado. Estou muito abalado com esse caso. Faço muitas coisas boas. Sempre participei de eventos beneficentes. Não estou foragido e não sou o que muitos pensam. Cometi um erro, que foi o de bater no cachorro com a sandália — defende-se o dançarino, alegando que o pedaço de madeira era apenas para assustar.
Cachorro Costelinha pode perder o olho Foto: Victor Hugo Fernandes/Arquivo pessoal
Para Júnior, uma antiga briga entre uma vizinha com seu ex-cunhado motivou a acusação. Já Victor não acredita no que diz o professor.
— Ele (Júnior) nega, mas inclusive anda debochando dos vizinhos. Todos o viram com pedaço de pau na mão. Três pessoas fizeram Boletim de Ocorrência, mas elas agora estão com medo de represálias — contou o voluntário da ONG.
O protetor de animais, que está cuidando de Costelinha, disse que o cachorro está com vários hematomas, cortes, lesões e corre o risco de perder o olho direito:
— A situação é gravíssima. Ele está muito debilitado, sentindo muita dor. Está à base de Tramadol, que é um remédio fortíssimo.
Pedaço de madeira supostamente utilizado para agredir Costelinha Foto: Victor Hugo Fernandes/Arquivo pessoal
O delegado Savio Pinto, da Delegacia Especializada em Meio Ambiente (Dema), informou que ouvirá Júnior na próxima segunda:
— Já ouvi uma testemunha ocular e o protetor da ONG. Essa testemunha mora em frente ao local onde ocorreu a agressão e relatou cada detalhe, mostrando, inclusive, foto do acusado. Segundo ela, ele bateu tanto que o animal desmaiou. O cachorro está muito machucado. Determinei laudo pericial e vou esperar resultado. A gente tem que ter cautela.
Segundo o delegado, se comprovada a agressão, Júnior pode pegar de seis meses a um ano de prisão, com multa, baseado no artigo 32 da Lei 9605.
O protetor Victor Hugo está cuidando de Costelinha Foto: Victor Hugo Fernandes/Arquivo pessoal
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