Policial Militar é suspeito de matar sindicalista em Sertãozinho
Viuva Daniele chorando a morte do marido |
A polícia encontrou nesta quinta-feira (16) um Astra, veículo licenciado em nome do suspeito e usado na fuga depois do crime, abandonado em uma avenida de Pontal. A pistola .40, que também pertenceria ao policial, estava dentro do carro.
O coronel da PM João Batista de Camargo Junior diz que o soldado registrou o furto do veículo em Barrinha, cidade onde mora, uma hora antes da morte do sindicalista. Ele diz que o policial não comparece ao trabalho desde quinta-feira (16).
O titular da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Sertãozinho, Targino Osório, afirma que há fortes indícios que comprovam a participação do policial na morte do sindicalista. "Ele continua desaparecido desde o dia do crime. Ainda não temos pistas do paradeiro dele, apesar da localização do carro", diz.
Targino explica que deve enviar ofício nesta sexta-feira (17) ao comando da PM de Sertãozinho, com o objetivo de localizar o suspeito.
A polícia chegou até o nome dele porque conseguiu a placa do Astra, de cor prata, no momento da fuga. Duas testemunhas presenciaram o instante em que o suspeito correu e entrou no veículo, onde havia uma outra pessoa à espera.
"Ainda não sabemos o que teria motivado esse homicídio. Queremos ouvir a versão do suspeito para esclarecer os fatos. A nossa expectativa é localizá-lo até esta sexta-feira (17)."
Logo depois do homicídio na quarta-feira, o delegado informou que trabalha com as suspeitas de morte por briga sindical, acerto de contas e possível envolvimento com drogas.
A vítima era tesoureiro do Sindicato dos Trabalhadores de Montagem, Manutenção e Serviços Terceirizados, entidade fundada em julho de 2007, mas que ainda não portava documento do Ministério do Trabalho. Espagnol enfrentava desavenças desde quando passou a trabalhar na entidade.
Soldado está ausente do trabalho
O coronel da Polícia Militar de Sertãozinho, João Batista de Camargo Junior, disse que cabe à corporação aguardar a investigação da Polícia Civil para depois decidir se abre processo demissional do soldado. O coronel afirma que o soldado não compareceu ao serviço nesta quinta-feira (16), e, por isso, já cometeu uma transgressão disciplinar.
"Temos de aguardar para saber a real participação dele no crime. Se ficar caracterizado envolvimento, poderá ser demitido", diz.
Sobre o Astra que foi encontrado, o coronel diz que o suspeito registrou boletim de ocorrência do furto do veículo uma hora antes da morte do sindicalista. "Não tive acesso ao boletim, mas soube que ele relata que fazia caminhada em uma área de lazer em Barrinha, cidade onde mora, por volta das 8h, e, ao retornar para pegar o carro, não o encontrou mais. Ele também diz que a arma da corporação estava no veículo."
O coronel da PM afirma que o suspeito estava de folga no dia do homicídio. Ele trabalha no setor de radiopatrulha.
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