Piloto ajuda colega do helicóptero da Globo e o chama de herói
Há 12 anos acompanhando operações policiais no Rio, o piloto da TV Record Ricardo Malaguti, de 32 anos, tinha acabado de decolar e se dirigia para a região do Estácio quando avistou o
helicóptero da TV Globo, o Globocop, já seguindo para Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro. O helicóptero havia sido atingido por três tiros na manhã de segunda-feira enquanto se preparava para realizar imagens de uma operação policial no Morro da Mineira, no Rio de Janeiro.
Assim que ele ouviu o comunicado da torre de comando do aeroporto, informando que o colega estava enfrentando dificuldades e teria de fazer um pouso forçado, Malaguti começou a estabelecer contatos com o piloto Antonio Ramos pelo rádio. Toda a ação foi filmada pela Record.
"Como tinha uma visão melhor da situação, comecei a auxiliá-lo no pouso. Tranquilizei-o, dizendo que não havia fogo nem fumaça na cauda atingida. Como é experiente, ele estava calmo, embora o helicóptero estivesse bastante instável no ar. Ramos, na verdade, foi um herói, pois teve que desligar o motor e puxar o coletivo, uma espécie de freio de mão, até tocar o solo. O Globocop chegou a 'quicar'", elogiou Malaguti.
Segundo ele, o Globocop teria feito um trajeto de aproximadamente 18 km em linha reta em 15 minutos. O tempo normal dessa distância seria 10 minutos com a aeronave em condições normais.
O caso
O Globocop - modelo Eurocopter AS350 B2 - foi atingido por três tiros de fuzil por volta de 7h30. A repórter Karina Borges, o operador de sistemas Roberto Mello Reis e o piloto Antonio Ramos não se feriram. Por estar muito abalada, segundo a Central Globo de Comunicação (CGCOM), a jornalista só deverá prestar depoimento amanhã na 6ª DP (Cidade Nova). Nesta terça, o piloto e o operador de sistemas são aguardados na delegacia.
Em nota, a TV Globo informou que "um dos projéteis atingiu o assoalho, o segundo, a região central, e o terceiro, a cauda da aeronave". O que rompeu o assoalho atingiu um cabo do sistema de controle do rotor de cauda, afetando a dirigibilidade do helicóptero e obrigando o piloto a realizar um pouso de emergência.
A Aeronáutica informou que equipe de peritos da Força Aérea Brasileira (FAB) esteve no aeroporto, mas não realizou perícia nem abriu investigação, o que ficará para a Polícia Civil. FonteTerra
helicóptero da TV Globo, o Globocop, já seguindo para Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro. O helicóptero havia sido atingido por três tiros na manhã de segunda-feira enquanto se preparava para realizar imagens de uma operação policial no Morro da Mineira, no Rio de Janeiro.
Assim que ele ouviu o comunicado da torre de comando do aeroporto, informando que o colega estava enfrentando dificuldades e teria de fazer um pouso forçado, Malaguti começou a estabelecer contatos com o piloto Antonio Ramos pelo rádio. Toda a ação foi filmada pela Record.
"Como tinha uma visão melhor da situação, comecei a auxiliá-lo no pouso. Tranquilizei-o, dizendo que não havia fogo nem fumaça na cauda atingida. Como é experiente, ele estava calmo, embora o helicóptero estivesse bastante instável no ar. Ramos, na verdade, foi um herói, pois teve que desligar o motor e puxar o coletivo, uma espécie de freio de mão, até tocar o solo. O Globocop chegou a 'quicar'", elogiou Malaguti.
Segundo ele, o Globocop teria feito um trajeto de aproximadamente 18 km em linha reta em 15 minutos. O tempo normal dessa distância seria 10 minutos com a aeronave em condições normais.
O caso
O Globocop - modelo Eurocopter AS350 B2 - foi atingido por três tiros de fuzil por volta de 7h30. A repórter Karina Borges, o operador de sistemas Roberto Mello Reis e o piloto Antonio Ramos não se feriram. Por estar muito abalada, segundo a Central Globo de Comunicação (CGCOM), a jornalista só deverá prestar depoimento amanhã na 6ª DP (Cidade Nova). Nesta terça, o piloto e o operador de sistemas são aguardados na delegacia.
Em nota, a TV Globo informou que "um dos projéteis atingiu o assoalho, o segundo, a região central, e o terceiro, a cauda da aeronave". O que rompeu o assoalho atingiu um cabo do sistema de controle do rotor de cauda, afetando a dirigibilidade do helicóptero e obrigando o piloto a realizar um pouso de emergência.
A Aeronáutica informou que equipe de peritos da Força Aérea Brasileira (FAB) esteve no aeroporto, mas não realizou perícia nem abriu investigação, o que ficará para a Polícia Civil. FonteTerra
"Piloto ajuda colega do helicóptero da Globo e o chama de herói"
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