Após atuação no Rio, Exército tem plano para todo o Brasil
A experiência dos militares brasileiros no Haiti será crucial
ao trabalho que o Exército fará nos Complexos do Alemão e da Penha, no
Rio. Com base no que as tropas vivenciam e nas informações do setor de
inteligência, o Exército montou um plano de ação para todos os Estados
brasileiros. Segundo dois ex-comandantes de tropa no Haiti, o general
Augusto Heleno e o coronel da reserva Barroso Magno, se o exército for
acionado saberá o que fazer. "O exército tem um plano de atuação para
apoio ao governo do Estado do Rio e a todos os Estados. Chama-se Plano
de Segurança Integrada e é realizado para a contingência da
Constituição, nas situações de Garantia da lei e da Ordem", disse Magno,
comandante do 6.º contingente brasileiro na Missão das Nações Unidas
para a Estabilização do Haiti (Minustah). As informações são do jornal Estado de S. Paulo.
O general Heleno é enfático em observar que a pacificação do Haiti só
aconteceu depois que os militares entenderam que era preciso fixar
bases dentro das favelas. Chamadas de Ponto Forte, delas partiam as
ações de combate e também as ações de cidadania, uma estrutura muito
parecida com as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) no Rio. Com
exército e governo do Estado alinhados quanto às formas de se combater o
poder do tráfico nas cidades, é preciso definir quem comanda as
operações. "Vamos precisar definir a ares de atuação, definir a missão,
buscar amparo legal para as ações típicas de polícia, porque nós não
temos poder de polícia. Tem de arranjar uma maneira de outorgar esse
poder de polícia à tropa", disse o genral.
Violência no Rio
O Complexo do Alemão está ocupado pelas forças de segurança desde o dia 28 de novembro. A tomada do local aconteceu praticamente sem resistência numa ação conjunta da Polícia Militar, Civil, Federal e Forças Armadas. A polícia investiga uma possível fuga de traficantes pela tubulação de esgoto do Alemão antes dos policiais subirem o morro. Na quinta, 25 de novembro, a polícia assumiu o comando da Vila Cruzeiro, na Penha. Ambos dominados, até então, pela facção criminosa Comando Vermelho. As ações foram uma resposta do Estado a uma série de ataques, que começou na tarde do dia 21 de novembro. Em uma semana, pelo menos 39 pessoas morreram e mais de 180 veículos foram incendiados por criminosos nas ruas do Rio de Janeiro.
O Complexo do Alemão está ocupado pelas forças de segurança desde o dia 28 de novembro. A tomada do local aconteceu praticamente sem resistência numa ação conjunta da Polícia Militar, Civil, Federal e Forças Armadas. A polícia investiga uma possível fuga de traficantes pela tubulação de esgoto do Alemão antes dos policiais subirem o morro. Na quinta, 25 de novembro, a polícia assumiu o comando da Vila Cruzeiro, na Penha. Ambos dominados, até então, pela facção criminosa Comando Vermelho. As ações foram uma resposta do Estado a uma série de ataques, que começou na tarde do dia 21 de novembro. Em uma semana, pelo menos 39 pessoas morreram e mais de 180 veículos foram incendiados por criminosos nas ruas do Rio de Janeiro.
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